quarta-feira, 27 de abril de 2011

ATIVIDADE AVALIATIVA

1- Cite e conceitue as linguagens da arte.
R= *Artes visuais: abrange qualquer forma de representação visual, ou seja, cor e forma. Consideram-se artes visuais as seguintes: pintura, desenho, gravura, fotografia e cinema.
*Música: A música é a arte de combinar os sons de modo agradável à audição humana. Ela é também uma forma de comunicação, utilizada pelas pessoas há milhares de anos.
*Dança: A dança é uma das formas de expressão corporal criadas pelo ser humano. Ela está muito ligada à música. Com ela podemos comunicar ideias e sentimentos, conhecer melhor as possibilidades do nosso corpo.
*Teatro: A palavra "teatro" pode ser entendida de duas maneiras. Na primeira, o teatro é a arte de representar, de interpretar um papel. Representar é tornar presente alguém ou algo que na verdade não está lá. A outra maneira de definir teatro é considerá-lo o lugar, o espaço físico onde os atores representam o seu papel. 

2-Qual a opinião do grupo em relação ao conceito de arte a seguir:
"A arte sempre alcança a finalidade que não tem".
R= A arte não tem uma resposta concreta. Por exemplo, quando um artista faz uma obra de arte, para ele aquela obra significa uma coisa, ou seja, representa algo, e para quem vê, já tem um outro sentido.

3- Escolha uma foto do artista Sebastião Salgado e faça uma análise subjetiva da mesma.
R= A foto retrata a situação crítica da África. Pessoas desabrigadas, passando fome, em estado total de miséria a qual é uma realidade que ocorre em todo o planeta , mas com grande ênfase no país africano.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SEBASTIÃO SALGADO

Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.

Biografia
Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica de sua mulher, Lélia Wanick Salgado. Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.

Obras
Trabalhadores (1996)
Terra (1997)
Serra Pelada (1999)
Outras Américas (1999)
Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
Exodos (2000)
O Fim do Pólio (2003)
Um Incerto Estado de Graça (2004)
O Berço da Desigualdade (2005)
África (2007)


Prêmios
*Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
*Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
*Prêmio World Press Photo
*The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
*Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos.
*Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
*Medalha da Inconfidência.
*Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
*Prêmio Overseas Press Oub oí America.
*Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
*Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Linguagem Fotográfica

LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
Um trabalho fotográfico possui vida própria. É, ou deve ser, justificado por si mesmo.
Cada fotógrafo deve estar consciente da ação de fotografar, que além de "captar imagens", é um registro de sua opinião sobre as coisas, sobre o mundo. A sua abordagem sobre qualquer tema o define e o expressa.
O fotógrafo deve utilizar o plano visual com elementos precisos, como se fosse uma "mala de viagem", cuja ocupação requer racionalidade e utilidade dos componentes. É a elaboração criativa destes elementos dentro do quadro visual , que permite a sintetização da idéia na retratação da realidade.
Os elementos da linguagem fotográficaOs elementos da linguagem fotográficaOs elementos da linguagem fotográfica.

OS ELEMENTOS DA LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
Na fotografia, a linguagem está relacionada às características, aos modos, pelos quais a fotografia existe. Para chegar a seu objetivo, necessita transpor um complexo processo técnico; e é este processo a base da linguagem fotográfica. A base técnica da realização da fotografia determina os elementos da linguagem.Os recursos elementares da base técnica são os filmes e a câmera.Cada chapa do filme possui uma imagem gravada de uma realidade exterior, obtida através dos controles que a máquina possibilita.

Como elementos da linguagem fotográfica temos:
a) planos - corte, enquadramento
b) foco - foco diferencial, desfoque, profundidade de campo
c) movimento - em maior e em menor grau, estaticidade
d) forma - espaço
e) ângulo - posição da máquina
f) cor - gradação de cinzas, as cores
g) textura - impressão visual
h) iluminação - sombras, luzes
i) aberrações - óticas, químicas
j) perspectiva - linhas
l) equilíbrio e composição - balanço, arranjo visual dos elementos.

PLANOS
Quanto ao distanciamento da câmera em relação ao objeto fotografado, levando-se em conta a organização dos elementos internos do enquadramento, verifica-se que a distinção entre os planos não é somente uma diferença formal, cada um possui uma capacidade narrativa, um conteúdo dramático próprio.


FOCO
Dentro dos limites técnicos, temos possibilidades de controlar não só a localização do foco, como também a quantidade de elementos que ficarão nítidos.
Além disso, podemos também trabalhar com a falta de foco, ou seja, o desfoque.
Podemos enfatizar melhor um elemento da fotografia sobre os demais, selecionando-o como ponto de maior nitidez dentro do quadro. A escolha depende do autor mas a força da mensagem deve muito ao foco. É ele que vai ressaltar um certo objeto em detrimento dos outros constantes no enquadramento. A pequena falta de foco de todos os elementos que compõem a imagem pode servir para a suavização dos traços, o contrário acontece quando há total nitidez, que demonstra a rudeza ou brutalidade da realidade.


MOVIMENTO
O captar ou não o movimento do sujeito é também uma escolha do fotógrafo. Às vezes, um objeto é realçado quando a sua ação é registrada em movimento, ou o movimento é o principal elemento, portanto deve-se captá-lo. Outras vezes, a força maior da ação reside na sua estagnação, na visão estática obtida pelo controle na máquina.


FORMA
Forma não é só o contorno; é o modo do objeto ocupar espaço. As possibilidades normais da fotografia, fornecem aspectos bidimensionais da imagem; a forma, enquanto aspecto isolado, pode fornecer a sensação tridimensional. A maneira pela qual a câmara pode fornecer a sensação tridimensional, depende de alguns truques visuais, tais como: a maneira pela qual as imagens são compostas; os efeitos da perspectiva; a relação entre os objetos longe e objetos próximos.


ÂNGULO
A câmera pode ser situada tanto na mesma altura do sujeito, , como também abaixo ou acima dele. Ao fotografarmos com a máquina de "cima para baixo" (mergulho), ou de "baixo para cima" (contra-mergulho) temos que nos preocupar com a impressão subjetiva causada por esta visão.


COR
É a mais imediata evidência da visão. Ela pode propiciar uma maior proximidade da realidade, limitando a imaginação do espectador, o que já não acontece nas fotos B&P que nos fornece, nos meios tons, a sensação de diferença das cores. A escolha de B&P ou colorido, vai determinar diferentes respostas do espectador, já que as cores também são uma forma de sugerir uma realidade enganosa.


TEXTURA
A textura fornece a idéia de substância, densidade e tato. A textura pode ser vista isoladamente. A superfície de um objeto pode apresentar textura lisa, porosa ou grossa, dependendo do ângulo, dos cortes, da luz...


ILUMINAÇÃO
A iluminação fornece inúmeras possibilidades ao fotógrafo. Ela está interligada aos outros elementos da linguagem, funcionando de forma decisiva na obtenção do clima desejado, seja de sonho, devaneio, ou de impacto, surpresa e suspense. A iluminação pode enfatizar um elemento, destacando-o dos demais como também pode alterar sua conotação.


ABERRAÇÕES
As aberrações podem ser causadas quimicamente ou oticamente.
Todas as deformações da imagem, que a técnica fotográfica nos permite usar, têm conotações bastante marcantes. As deformações, causadas nas proporções das formas dos elementos da foto, fogem á realidade causando um forte impacto. Outras aberrações, como a mudança dos tons, das cores, pode criar um clima de sonho, de "fora do tempo", de irreal. Todas estas mudanças da realidade provocadas intencionalmente pelo fotógrafo, têm como objetivo primordial a alteração do clima de realidade e, portanto, devem ser muito bem elaboradas.

PERSPECTIVA
A perspectiva auxilia a indicação da profundidade e da forma, uma vez que cria a ilusão de espaço tridimensional. Ela se determina a partir de um ponto de convergência que centraliza a linha, ou as linhas principais da fotografia.



COMPOSIÇÃO E EQUILÍBRIO
Composição é o arranjo visual dos elementos, e o equilíbrio é produzido pela interação destes componentes visuais.
O equilíbrio independe dos elementos individuais, mas sim do relativo peso que o fotógrafo dá a cada elemento. Desta maneira, considera-se que o mais importante para o equilíbrio é o interesse que determinará a composição dos outros elementos, tais como: volume, localização, cor, conceituação. Como todos os outros elementos, o equilíbrio será conseguido de acordo com os propósitos do fotógrafo, de evocar ou não estabilidade, conforto, harmonia, etc....